História Pós-moderna da Administração: Política, Ideias Circulantes e Propósito Normativo, por Elcemir Paço Cunha
História Pós-moderna da Administração: Política, Ideias Circulantes e Propósito Normativo
Por Elcemir Paço Cunha (@PacoCunha)
Recentemente publicamos neste blog o ensejo de tratar da “tendência pós-moderna representada pelo assim chamado ‘historical turn’”. Na ocasião da publicação, discutimos os modos pelos quais lidam com a história da administração (história do pensamento administrativo e história de empresas). Destacamos duas possibilidades muito realizadas:
“A primeira, é a completa exclusão ou sublimação da história ao terceiro, quarto plano nos currículos. Essa parece ser a tendência dominante, típica da anti-intelectualidade sempre presente do “homem prático” (sob a forma do gerencialismo e sua versão mais atual, o “empreendedorismo”). (…). A segunda possibilidade como maneira empírico-gerencial de lidar com a história, é sua inserção ao modo de Wren (1972), para o caso da história do pensamento administrativo, e ao de Chandler (1962), para o caso da história de empresas. Um dos limites dessa segunda possibilidade é dado por seu caráter tendencialmente apologético”. (Paço Cunha, 2024)
A tendência pós-moderna não é partidária da exclusão ou das abordagens de Wren e Chandler, estas consideradas, em geral, “positivistas”. De fato, há muitos motivos para ver tais autores de tendências “gerenciais” com restrições. Isso inclui, o que destacamos anteriormente, o próprio “caráter tendencialmente apologético” diante dos intelectuais da administração e das grandes empresas.
A tendência pós-moderna não é homogênea. Na verdade, a maneira mais correta de colocar a questão é que a tendência pós-moderna se revela em várias abordagens hoje muito visitadas no quadro da história da administração (Mills & Novicevic, 2019). Entre elas, destaca-se a tendência marcada no chamado “historical turn” e seu desdobramento numa linha (pós-estruturalista) posterior e delimitada na figura de Cummings e cia (2017, p. 42), “inspired by Foucault and the emergent cultural turn in management history”. Possuem claro objetivo de revisar a história da administração e abrir espaço para novas ideias, focalizado na geração da dúvida em oposição às consideradas certezas consagradas.
Um aspecto aqui é muito importante para jogar luz em algumas características essenciais dessa tendência pós-moderna e ele se torna mais explícito se considerarmos uma rápida comparação com outras tendências. Obviamente que características muito gerais da abordagem pós-moderna (Chia, 2003), como a ênfase na descontinuidade, na subjetividade, com destaque para a declarada recusa à verdade objetiva etc., comparecem também no plano da história da administração. Isso vale também para a importante ênfase no “poder” de muitos modos decantado em “política”, como vamos sugerir a seguir.
É até muito curioso como certas posições intelectuais possuem aproximações tais, muito em razão dessa última ênfase (poder, política), que passam a confundir alguns analistas. Cummings et al (2017), por exemplo, disseram aos leitores de sua “approach follows these cultural and critical leads, but it is more inspired by a Foucauldian than a Marxist perspective” (p. 35). Mais de uma coisa do que de outra pode provocar o entendimento de que, ainda assim, haveria alguma inspiração na perspectiva marxista quando, na verdade, não há nada que de fato possa sugerir isso. Por sua vez, Hanlon (2015) foi considerado por Bowden (2020) como um exemplar do estudo marxista da história da administração. Mas sua abordagem é, na verdade, bastante eclética. Ao passo que afirmou ter sido “influenced by a number of different theoretical approaches”, especificou nos detalhes se tratar do “Marxism”, também do “Marxism known as workerism and subsequently post workerism”, além de engajar com “the work of theorists such as Max Weber and Michel Foucault” (Hanlon, 2015, p. 23).
Ao mobilizar essa abordagem eclética — e de pouco rigor, diga-se —, o autor destacou o caráter “político” da administração. Escreveu que o “Management’s endeavour was based on its political project of expropriating knowledge and subdividing the labour process... (p. 109). (…). This is management’s goal – reshaping worker subjectivities” (p. 110). Sem ter plena consciência, Hanlon “redescobriu” a discussão de síntese Taylor-Mayo da década de 1960 (cf. Etzioni, 1962) — ou ainda anterior, em um sentido mais prático-normativo (Drucker, 1946), e em sentido abrangente e explicativo da dimensão “subjetiva” que implicava fordismo (Gramsci, 1934/2001) — sobre o controle social combinado por meios subjetivos e objetivos, pois, para ele, “Management, I will contend, combines both strands of control” (Hanlon, 2015, p. 5). Hanlon apresenta essa combinação (como fosse sua descoberta original) precisamente no sentido político de controle no processo de trabalho. Podemos deixar considerações mais críticas ao ecletismo de Halon para outro momento (incluindo outras variantes “inspiradas” no marxismo). O ponto importante é o caráter político da questão que Halon em particular sublinhou e que o aproxima de Cummings e seus colegas.
Trazemos essa indicação para provocar precisamente o aspecto político que nos parece bastante comum entre Cummings et al (2017) e Hanlon (2015) apesar de suas aparentes diferenças — pelo menos Bowden (2020), um perspicaz analista, os diferenciou em termos de pós-modernismo e marxismo respectivamente. Trata-se de algo que remonta a tendências muito anteriores e nem sempre reconhecidas pelos próprios autores em tela. Que nos seja permitido aqui uma simplificação com o propósito meramente econômico: dos dois lados do Atlântico, a reação crítica ao “positivismo/estrutural/funcionalismo” que se avolumou a partir dos anos de 1960 enfatizou de formas variadas a sua miopia congênita com relação ao caráter “político” da realidade social. Veja a crítica de Adorno (1969/1975) ao positivismo na sociologia alemã, mas também norte-americana, a de Gouldner (1970) em especial à sociologia de Parsons, ou ainda como o par “ordem/conflito” atendeu às necessidades comparativas entre teorias nas ciências sociais (Burrell & Morgan, 1979) ao longo das décadas. De modos que precisam ainda ser seriamente considerados, o “pensamento crítico” nas ciências sociais passou a ser identificado muito mais com as preocupações em denunciar as alegadas relações políticas ocultas do que em iluminar os nexos do movimento objetivo da economia capitalista.
Cummings et al. (2017) estão de certa maneira inseridos no amplo campo dessa reação. E isso influencia obviamente as suas análises em uma direção especial: passam a explicar o pensamento gerencial a partir dos aspectos políticos em oposição àquilo que identificam como abordagem predominante em história da administração. Segundo os autores, “Management historians were more likely to examine the works of management professionals rather than law or politics and contextual socio-political factors were sifted out of the narrative” (2017, p. 111). Esse seria, para os autores, o caso da pesquisa a respeito do taylorismo. O método de pesquisa nessa abordagem inspirada em Foucault pode ser assim sintetizado como “counter-history”:
“(…) Foucault did not aim for or claim to uncover the real truth, just to do enough to raise doubts about what was promoted as the truth of the evolution of objects and subjects (e.g., Foucault, 1977a; 1978). And this is precisely the critical, cultural and creative approach to history that inspires us in its targeting of conventional assumptions about management history”. (p. 36)
“juxtaposing quotations to expose discontinuities where we would assume continuity to be the case; looking at how particular problematizations promoted the development of new objects and subjects; looking again at the webs of relations that developed and sustained these formations”. (Cummings et al., 2017, p. 84)
Mas não é lugar para considerações dedicadas a isso, por mais importantes que sejam. Queremos sublinhar no momento que os fatores explicativos fundamentais do taylorismo que esse método sustentou foram aqueles ligados às ideias circulantes de Brandeis, Pinchot e, sobretudo, daquelas vinculadas ao discurso político da chamada “conservação” no sentido de Roosevelt em evitar desperdícios. Foi para tal método, no caso, o “ambiente intelectual” o fator explicativo ao taylorismo:
“Upon reading such a counter-history, it is reasonable to conclude that a young lawyer [Brandeis], an innovative forester [Pinchot] and the twenty-sixth President of the United States [Roosevelt] played crucial roles in giving life to management studies in addition to F. W. Taylor, and that what united them was the association of good management with conservation”. (Cummings et al., 2017, p. 110)
Não supomos aqui que tais fatores sejam desimportantes. As ideias circulantes são fatores que desempenham papel variado em diferentes tempos e lugares. Na verdade, é muito prudente considerá-los partes do complexo de fatores explicativos de qualquer formação ideal e do taylorismo em particular. Mas é preciso levar em conta que essas próprias ideias já circulantes demandam explicação a partir das suas condições histórico-concretas, aquelas condições que as tornaram possíveis, sob o risco de que, ignorando tais condições, busquem-se explicações sempre em ideias circulantes ou pregressas numa linha sucessória muito longa — no final estará sempre uma ideia que explica outra ideia que explica outra... Além disso, é decisivo diferenciar os pesos dos fatores (as ideias circulantes entre eles) articulados na explicação das formações ideais e, no caso, do taylorismo como exemplar do pensamento gerencial. Os fatores não possuem todos, sempre, os mesmos pesos explicativos.
Vista a questão primariamente, como querem Cummings, et. al. (2017, p. 111), pelo ângulo dos fatores “legais ou políticos e sócio-políticos contextuais” que seu método “counter-history” exige, coloca-se em planos muito mais recuados aquelas condições materiais de grande potência explicativa. No lugar dessas condições de possibilidade, sabemos que os fatores mais essenciais para os autores são elementos de caráter discursivos, sobretudo dados pelas ideias circulantes, incluindo o discurso político de Roosevelt sobre a “conservação” dos recursos.
Potencialmente com isso se perde até mesmo a especificidade do taylorismo como resposta à crise econômica das últimas décadas do século XIX, ao crescimento das corporações capitalistas, à criação de níveis gerenciais, ao conflito classista, às greves e às sindicalizações anteriores a 1911. Perde-se a chance de apreender a formação ideal em tela como resposta específica aos imperativos fundamentais da economia capitalista resumidos no processo de acumulação do capital e no conflito social que ela enseja (Paço Cunha, 2020). Vale sublinhar também, o que é muito importante, que as:
“empresas das quais Taylor extraiu as circunstâncias de baixa eficiência e os próprios exemplos relatados pelo autor [como] (carregar lingotes, operar torno, descarregar areia de trens, inspecionar esferas metálicas, pedreiros etc.), são também exemplos de baixo desenvolvimento dos aspectos tecnológicos de produção, típicos do processo de modernização da manufatura ainda intensiva em mão de obra”. (Paço Cunha, 2020, p. 692)
Esse caráter tecnologicamente regredido foi condição histórico-concreta para o taylorismo como formação ideal. Fossem setores mais avançados, como o têxtil, químico ou fabricação de latas, o taylorismo poderia ter sido outro.
A questão é que esses elementos aos quais o taylorismo é um tipo de resposta explicam com mais propriedade a diferença específica do ideário tayloriano e sua propositura básica como “método particular de intensificação do trabalho que opera diretamente sobre a força de trabalho por meio do estudo dos movimentos realizados em um processo de produção, visando a diminuição da massa total de salário e a ampliação da produtividade por operário” (Paço Cunha & Guedes, 2021). E isso em meio ao conflito classista, o que explica certo “sincretismo [que] aparece [no taylorismo] na tentativa de conciliação por via do atendimento às necessidades salariais, ergonômicas etc., em suma, reivindicações trabalhistas centenárias” (Paço Cunha, 2020, p. 686).
Diante disso, a referência de Taylor ao discurso político de Roosevelt que Cummings et al. (2017) destacaram como muito relevante na explicação do taylorismo parece ser algo secundário, senão meramente circunstancial naquelas primeiras páginas de Princípios de Administração Científica. Aliás, pesaram a mão para criar certo antagonismo (cf. p. 81) entre “eficiência” e “conservação” ao apagar que ambas estão vinculadas ao evitamento do desperdício de recursos. Fizeram muita força também para sugerir que estava então em curso naqueles anos uma descontinuidade, mais do que uma continuidade da “marcha da industrialização” (p. 115-116), tendo sugerido antes que “Theodore Roosevelt had form as an opponent of big business” (p. 91) e sem considerar que Taylor estava muito distante de qualquer oposição nesse sentido, muito pelo contrário. Os autores providenciaram muita energia para iluminar a questão da “conservação” (ou sustentabilidade). Mas por qual motivo?
Uma leitura atenta do texto dos autores na verdade sugere que talvez o destaque da “conservação” dos recursos, como elemento articulador e mesmo explicativo do taylorismo, atende a um propósito muito sutil contido no livro. A nós restou sugerido haver uma espécie de apologia indireta do capitalismo ao passo que criticam uma forma de administração construída discursivamente na história. Contém aspectos que se assemelham à tentativa de, por assim dizer, “salvar a administração de si mesma” por meio de uma teorização normativa distinta separando, porém, a administração e sua forma de pensamento correspondente dos imperativos objetivos da economia capitalista.
Como dissemos, é algo muito sutil e comparece em um tipo de sugestão de que “if we are to think differently about management, we must first rethink management history” (Cummings, 2017, p. 313). Há a busca de uma espécie de nova postura normativa, que sustentaria “what management should fundamentally be about” (p. 80). Cabe o destaque para o “deveria”, que a administração deveria ser fundamentalmente sobre algo em particular, diferente daquilo que foi. Ao “[to] see history differently”, disseram ter obtivo sua “most surprising discovery”, segundo a qual o “starting point” da administração foi, na verdade, a “sustainability (or conservation in the language of Taylor’s time)” em oposição ao “materialistic-mechanical starting point” considerado entre os historiadores da administração. Na verdade, escreveram que a sustentabilidade ou conservação “may in fact be a cause of it”, isto é, causa da administração propriamente daquele período, do ideário tayloriano inclusive. Com isso, disseram acreditar que “by charting a different historical point of origin for management, we can think beyond ‘bureaucratic rationality’ and determine a different aim or ‘basic good’ for management theorizing” (p. 90). Em outros termos, provocam o entendimento segundo o qual, contrariamente ao que foi, a administração deveria fundamentalmente ser sobre sustentabilidade ou conservação:
“What if Roosevelt, Pinchot and Brandeis were taught as management pioneers? What if we recognized management becoming a subject of wide interest as a result of awakening to the perils of big business interests or capitalism run amok? What if we saw it as a break from relentless march of industrialization rather than another step in its continuity? What if recent interest in sustainability was not as far away from classical management as it could be, but bringing us back to where management began? In keeping, what if the aim, or the basic good, of management, was conservation: to seek to ensure the greatest good for the greatest number for the longest time? Or what if this was the aim towards which management theorizing was directed?” (Cummings, 2017, p. 115-116)
Como dissemos, essa teoria normativa é algo sutil, segundo a qual a administração deveria estar voltada ao maior benefício para todos a longo prazo. E que isso, de certo modo, estava presente como ponto de partida da administração. Estava presente no próprio taylorismo por influência do “ambiente intelectual” daquele contexto, incluindo o discurso político. A conhecida declaração de Taylor (1953, p. 24), segundo a qual o objetivo de seu novo sistema de administração seria o “máximo de prosperidade” para “empregadores e empregados”, como confessam as primeiras páginas de Princípios de Administração Científica, poderia ser entendida por alguns como evidência disso.
Mas nos parece que o propósito de encontrar uma teorização normativa distinta ocupou o lugar da análise objetiva dos movimentos da economia capitalista e da explicação do taylorismo a partir dela. Tanto que a sugestão de maior benefício para todos a longo prazo contrasta com aspectos centrais que não podem ser ignorados e diante dos quais a declaração de Taylor sobre o máximo de prosperidade para empregados e empregadores perde sua força de convencimento. Por um lado, está em fragrante contrate com os propósitos e efeitos da aplicação da administração científica a partir dos próprios exemplos de Taylor (1953, p. 59, 98). Os “resultados econômicos do sistema de organização científica” evidenciaram que os ganhos salariais individuais cresceram no novo sistema de administração (até 60% do pagamento) proporcionalmente muito menos do que a produtividade do trabalho (3,6 vezes mais), que caíram os custos unitários conjuntamente à queda da massa salarial total ao diminuir o número de trabalhadores empregados. Por outro lado, tais propósitos reais e efeitos fáticos talvez sirvam inclusive como exemplar das tendências essenciais da própria economia capitalista. Como todos os fatos demonstram, a produção e a distribuição da riqueza social não respeitam a outra legalidade senão a da maior expansão possível do valor e dos lucros daí extraídos que são, ao cabo, privadamente apropriados. Está muito longe de mirar o maior benefício universal para a humanidade. A análise da história da administração jamais poderia perder isso de vista.
O material dos autores é muito rico e complexo para ser escrutinado de modo tão breve. O propósito aqui não poderia ser obviamente este. Há muitas outras questões que merecem atenção. E cabe a reflexão a respeito dos resultados aos quais leva a ênfase na angulação política que aproxima tantas tendências aglutinadas sob a rubrica de um “pensamento crítico”. Vale saber se as ideias circulantes no caso do taylorismo apresentaram de fato tamanho poder explicativo, como querem Cummings e seus colegas. Também não é desimportante perguntar se há isenção subjetiva suficiente entre eles dado que o especial propósito normativo (que também é uma espécie de apologia indireta) parece ter ocupado o lugar da investigação objetiva. Por fim, seria realmente muito esclarecedor saber se é possível, ao mesmo tempo, gerar dúvidas a respeito dos “conventional assumptions about management history” (Cummings et al., 2017, p. 36) e não necessariamente recorrer a afirmações de verdade sobre a história, como fizeram os próprios autores em suas explicações — o que, curiosamente, contraria uma das balizas essenciais do pós-modernismo em sua recusa à verdade objetiva.
Referências
Adorno, T. (1969/1975). Introdução à controvérsia sobre o positivismo na sociologia alemã. Textos escolhidos. Coleção Os Pensadores. SP: Abril Cultural.
Bowden, B. (2020). Management History in the Modern World: An Overview. In Bowden et al. (ed.) The Palgrave Handbook of Management History. Cham: Palgrave Macmillan.
Burrell, G., Morgan, G. (1979). Sociological paradigms and organisational analysis: elements of the sociology of corporate life. Heinemann.
Chia, R. (2003). Organization Theory as a Postmodern Science. In: Haridimos, T., Knudsen, C. (ed.) The Oxford Handbook of Organization Theory: Meta-theoretical Perspectives. Oxford.
Cummings, S., Bridgman, T., Hassard, J., & Rowlinson, M. (2017). A new history of management. Cambridge University Press.
Drucker, P. (1946). The concept of corporation. The John Day company.
Etzioni, A. (1964). Modern organizations. Prentice-Hall.
Gouldner, A. (1970). The coming crisis of western sociology. NY: Basic Books.
Gramsci, A. (2001). Americanismo e fordismo. In: Cadernos do cárcere. v. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Hanlon, G. (2015). The dark side of management: A secret history of management theory. Routledge.
Mills, A. J., & Novicevic, M. M. (2019). Management and organizational history: A research overview. Routledge.
Paço Cunha, E. (2024). A história da administração entre a capitulação e a contradição. Resultado Geral, Jan. 29.
Paço Cunha, E. (2020). Gênese do taylorismo como ideologia: acumulação, crise e luta de classes. Organizações & Sociedade, v. 27, n. 95, p. 674–704, out. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/28867. 2020
Paço Cunha, E.; Guedes, L. T. (2021). A incongruência do taylorismo à indústria têxtil como sistema de máquinas no Brasil e nos Estados Unidos. Revista Eletrônica de Administração, 27(3), 663–692. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/110072. 2021.
Taylor, F. W. (1953). Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas.